|  | 
| 
Júlia Murat no Festival de Toronto, no ano passado 
(Getty Images) | 
Estreante em ficção com o premiado "Histórias que Só Existem Quando Lembradas", cineasta ataca sistema de produção no Brasil e reconhece que fez um "filme de festival"
(...)  "Estou um pouco frustrada", comentou ao iG a diretora 
Júlia Murat, 33 anos e grávida de oito meses, que debuta em longas de 
ficção com "Histórias...". "Sabia desde o início que isso ia acontecer, o
 processo do filme foi esse. Consegui dinheiro lá fora e não no Brasil. 
Fui recusada pelo Festival de Brasília e entrei em Veneza. Era muito 
claro que eu teria muito mais repercussão e força lá fora, por mais 
contraditório que isso possa parecer, do que aqui. O Brasil hoje está 
voltado para cinema comercial. Há muito dinheiro, só que quase todo é 
colocado nas mãos de pouquíssimas produtoras que fazem filmes 
comerciais. A distribuição é quase igual. Esse é panorama que se tem 
hoje, está muito difícil fazer um filme que fuja disso." (...) 
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário